
Durante a visita de Atena a Lemúria, ocasião em que Leo salvara a ilha de grande catástrofe, uma equilibrada batalha ocorrera na praia.
Leo, extenuado pelo esforço de proteger Atena caíra, e a deusa tinha Ankaa como companhia no confronto contra Sarah de Sirene.
Nos momentos finais do conflito Ankaa aplica sua técnica especial na general marina, e sem que ela mesmo percebesse assume o controle de seus atos. Após uma visita a suas memórias mais profundas, Sarah recebe de Ankaa seu golpe de calor, mas pela proteção de Atena a marina desperta em meio ao alto mar ilesa. Salva pela circunstancial estratégia da deusa, ela segue imediatamente ao templo de Poseidon, confusa com o retorno de tantas verdades esquecidas.
Utilizando seu cosmo Sarah desliza sobre as águas, e se aproxima de uma sequencia de ilhas. No centro delas um belíssimo templo estava erguido.
No caminho via-se sete grandes totens, representando os sete oceanos da terra e guardados pelos Generais Marinas, a elite do exército do deus dos mares. Ao centro um grande pilar, templo do Senhor dos mares Poseidon.
Os marinas trajavam as escamas, proteção de puro oricalco, e estavam todos em missão, com exceção de Litah de Lymnades, a protetora do oceano Antártico. Ela testava sua metamorfose quando percebe uma segunda energia junto ao cosmo de Sarah.
Litah não consegue distinguir, mas notava uma quente energia, contrastando com o frio vento marítimo que cortava aquele lugar.
Sarah ainda estava atordoada por tudo o que ocorrera pouco tempo atrás, e resolvera ir até sua câmara para descansar, antes de levar seu relatório a Poseidon. Litah acompanhava sua caminhada a distância.
Na câmara, deitada na cama, ela pensava em todas as lembranças que tivera, e se negava a acreditar.
Atena conseguira seu objetivo, plantando em Sarah a dúvida sobre os reais objetivos de Poseidon, e consequente gerando dúvidas sua a fidelidade ao deus.
Insegura Sarah decidira que iria até Poseidon para poder refirmar em si mesma sua fidelidade a seu Senhor.
Poseidon que acompanhara a entrada de Sarah a seus domínios percebera o mesmo que Lytha, e já conhecia a autoria da artimanha.
— Atena, deusa tola! Pensa Poseidon em seu trono. — Não és bem vinda em meus domínos.
Poseidon corta a ligação formada pela técnica de Ankaa, e a sensação de olhares ocultos que perseguia e desorientava Sarah cessa, e marina cai em sono profundo por horas.
Em seu pilar Litah percebe a mudança da situação, e considerando a certa presença de Sarah em audiência a Poseidon para apresentação de relatório de sua recente empreitada, e se antecipa a ela e surge diante do palácio de Poseidon.
— Preciso de audiência urgente com nosso Senhor Poseidon. Determinada diz Litah. — Saiam da frente! Ordena aos soldados marinas da porta.
Ela abre as portas e segue apressada ao grande salão do deus.
— O que fazes aqui? Ecoa uma voz por todo o palácio.
Litah se assusta, e reverencia Poseidon.
— Sinto muitíssimo incomodá-lo Senhor Poseidon. Responde. — Mas junto a Sarah que se encaminha para cá havia uma energia perturbadora junto. A sua segurança, meu Senhor me preocupa.
Poseidon com ar de soberania, digno de sua posição divina, responde.
— Não se preocupe Lymmades. Percebi essa energia desde o momento da entrada de Sarah em meus domínios. Ela já cessou, pois atingiu seus objetivos.
Litah pouco entendia as palavras de Poseidon.
— Retorne a seu posto. Continua Poseidon. — Prepare-se para sua missão. Cuidarei de Sarah.
Litah acata a ordem e sai.
Horas depois Sarah decidida se encaminha a audiência com seu soberano.
Sarah adentra o salão do deus e se apresenta em reverencia.
— Sarah de Sirene, meu Senhor Poseidon.
Poseidon levanta-se de seu trono, e emanando seu poderoso cosmo lança a Sarah um olhar enigmático.
— General Marina de Sirene ... Por que falhaste em sua missão? Inicia Poseidon. — Lemúria continua nas mãos de Atena.
Sarah estava nervosa.
— Desculpe-me Senhor. Redime-se a marina. — Falhei diante do inimigo. Estou preparada para sua decisão.
— Não tomarei medida alguma. Afirma Poseidon. — Esperava desempenho semelhante em sua casa. Terás nova chance para acerto.
Saram ficam um pouco mais relaxada.
— Alguma coisa a mais, Sarah?. Indaga Poseidon. — Algo mais que queira apresentar-me?
Por hora as dúvidas que perturbavam a marina desaparecem, e Saram temporariamente não tinha mais questionamentos internos.
— Desculpe-me, meu Senhor Poseidon. Responde Sarah. — Não me recordo.
Poseidon ri.
— Imaginei. Afirma. — Então vá. Prepare-se para o conflito final contra Atena.
Sarah estava bastante perdida diante de Poseidon.
— Sim, meu Senhor. Responde.
Sarah sai, e Poseidon retorna a seu assento.
— Está certo, Atena! Te permito saber o que buscas. Pensa o deus. — De nada vale a informação, pois não me vencerá em meus domínios.
Poseidon olha para Sarah que sai desnorteada.
— Boa tentativa, Atena. Pensa o deus. — Não foi dessa vez. Seduzir meus guerreiros não funciona contra meu comando. Essa guerra Santa já está ganha!
Ankaa sente que sua conexão com Sarah foi rompida, mas durou o suficiente para que ele soubesse a localização do templo do deus.
A valiosa informação será o trunfo de Atena na fase final dessa guerra santa.
ANKAA DOMINA SARAH E DESCOBRE IMPORTANTE INFORMAÇÃO. ATENA PLANTA A SEMENTE DA VERDADE NO CORAÇÃO DE SARAH. O CONFLITO ENTRE O PODER DADO POR POSEIDON E O AMOR DADO POR ATENA COMEÇAVA A PESAR EM SARAH.
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